"'Há sempre o seu quê de loucura no amor; mas também há sempre o seu quê de razão na loucura. E eu, que estou bem com a vida, creio que para saber de felicidade não há como as borboletas e as bolhas de sabão, e o que se lhes assemelhe entre os homens.
Ver revolutear essas almas aladas e loucas, encantadoras e buliçosas, é o que arranca a Zaratustra lágrimas e canções.
Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar.
E quando vi o meu demônio, parece-me sério, grave, profundo e solene: era o espírito do pesadume. Por ele caem todas as coisas.
Não é com raiva, mas com o riso que se mata. Adiante! Matemos o espírito do pesadume!
Eu aprendi a andar; por conseguinte corro. Eu aprendi a voar; portanto não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora vôo; agora vejo a mim mesmo por baixo de mim, agora dançar em mim um Deus’
Assim falou Zaratusra"
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